Aluno: Benedito M. FAGUNDES
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO
2.
O PAPEL DO PROFESSOR DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA
FORMAÇÃO DE LEITORES
EFETIVOS...................... .............................. .............................. .....
3. A IMPORTÂNCIA DO USO
DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E A LITERATURA DE CORDEL NA ESCOLA PARA
PROMOVER NA CRIANÇA O PRAZER DE LER......................
3.1.
S HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
…............................. .............................. ...............
3.2.
A LITERATURA DE CORDEL NA
ESCOLA........................ .............................. .........
4.
A BIBLIOTECA, UM ESPAÇO DE LEITURA, INTERAÇÃO E
DESCOBERTA.................... .
5.
CONCLUSÃO..................... .............................. .............................. .............................. ................
6.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.............................. .............................. .............................
A
INFLUÊNCIA DA LITERATURA PARA CRIANÇAS NO DESENVOLVIMENTO DA
LEITURA
1.
INTRODUÇÃO
CAPITULO
I
2.
O PAPEL DO PROFESSOR DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA
FORMAÇÃO DE LEITORES EFETIVOS
Entre todos os agentes da escola, o professor é sem dúvida, quem mais tem o poder de transformar, de influenciar as crianças. Ele faz o contato direto e constante com os alunos. A sua presença, a sua interferência tem o potencial de produzir novos e bons leitores, novos pesquisadores, novos amantes dos estudos. Este processo se inicia nos primeiros anos de escola. O professor das séries iniciais precisa ser reconhecido e também se reconhecer como peça de fundamental importância no sistema de formação de amantes do saber.
A literatura no ensino fundamental pode e deve ser aliada do
professor no processo de conduzir a criança de forma segura na
jornada escolar, para isso, é essencial ele, o professor, ler
pesquisar e conhecer as obras e os bons autores de literatura para
crianças, interagir com os outros professores, e sempre buscar
adequar os conteúdos encontrados nas obras literárias a sua
realidade local e a de seus alunos. Com este cabedal de conhecimentos
o docente terá efetivas condições de despertar o interesse dos
alunos pela leitura. Segundo Costa (2010, p.158): “A relação
entre literatura e escola deve ser intrínseca e explorada pelo
professor na sua prática pedagógica. Explorá-la sem limites”.
E para ser bem sucedido nesta tarefa de despertar as consciências
das crianças para leitura, o professor precisa ter desenvolvido sua
capacidade técnica de manipular os recursos que estão ao seu
alcance e ter disponibilizado um ambiente adequado na escola, para
que possa aplicar as dinâmicas, que preparou visando à integração
dos alunos com a leitura.
No uso da literatura para crianças em sala de aula, o professor deve
se apresentar como elemento ativo e agente promotor de mudanças. Em
uma narração de uma história, por exemplo, há momentos mágicos
onde todos podem estar aprendendo, os alunos e o professor. Lições
de bondade, de beleza, de justiça podem ser passadas de forma leve e
divertida através do conto. Estes momentos de prazer certamente vão
permanecer na memória de cada participante.
Segundo Freire (1999, p.80): “Ensinar exige alegria e esperança.
[...] A esperança de que o professor e os alunos juntos podemos
aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente
resistir aos obstáculos à nossa alegria”. A literatura promove
isso, através dos contos é possível viajar, refletir, sonhar,
perceber seus problemas através dos problemas dos personagens, e
descobrir soluções para esses problemas. Se o professor se dispõe
utilizar estes recursos de forma coerente e com bom- senso,
certamente despertará o interesse de seus alunos pela leitura.
CAPITULO II
3. A IMPORTÂNCIA DO USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E A LITERATURA DE CORDEL NA ESCOLA PARA PROMOVER NA CRIANÇA O PRAZER DE LER
3.1. S HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
As histórias em quadrinhos foram, por muito tempo, consideradas como
coisa para criança. Mas na escola havia uma grande resistência no
seu uso como objeto de leitura para criança, só a bem pouco tempo,
alguns professores mais modernos, de forma ainda muito tímida,
começaram a se utilizar das histórias em quadrinhos como objeto de
leitura na sala de aula. Isso porque houve uma mudança de percepção,
por parte do meio acadêmico, em relação às histórias em
quadrinhos.
De repente, as histórias em quadrinhos, tidas como uma subliteratura
prejudicial ao desenvolvimento intelectual das crianças, passam a
despertar interesse nos meios cultos e serem analisadas com seriedade
pelos estudiosos, como uma nova forma de manifestação artística e
cultural. (ALVES, 1996, p. 2)
Para atrair as crianças para leitura o professor tem a sua frente um
grande desafio, porque há concorrência por todos os lados,
principalmente nos dias atuais, com tantas opções de distração,
como é o caso da televisão, dos jogos eletrônicos, dos celulares
repletos de recursos audiovisuais, dos computadores. A batalha não é
simples para conduzir as crianças, fazê-las sentar e ler um livro
com prazer. As histórias em quadrinhos, neste sentido, pode ser uma
opção muito atraente para as crianças, porque combina vários
fatores como afirma Alves (1996, p. 5) referindo-se aos quadrinhos:
O sucesso das histórias em quadrinhos baseia-se na forma de leitura
que, sem forçar a mente a complicadas formulações, e sem exigir
atualização no campo da teoria literária, ainda diverte. Crianças
(até as não-alfabetizadas), adultos, professores, sociólogos,
psicólogos, interessam-se por este meio de expressão, seja como
“inocentes” leitores (principalmente no caso das crianças), ou
interrogando-se sobre a importância das histórias em quadrinhos.
3.2. A LITERATURA DE CORDEL NA ESCOLA
3.2. A LITERATURA DE CORDEL NA ESCOLA
O caso da literatura de cordel também merece atenção por parte dos
professores, esta forma especial de se fazer literatura, pode
aproxima o popular, o que é dito nas ruas, do que é aprendido nas
escolas de forma acadêmica.
A linguagem da literatura de cordel é para ser falada, é para ser
declamada, cantada, é feita para ser transmitida oralmente, embora
esteja escrita em livretos em forma de rimas e versos. Em sala de
aula o cordel pode ser usado pelo professor para desenvolver nos
alunos a capacidade para falar em público, aproximar as crianças
dos livros e da leitura. Em nossa pesquisa encontramos no “you
tube” um evento promovido pela biblioteca Monteiro Lobato e exibido
pela TVE Bahia, em 11 de outubro de 2010, que ilustra bem isso, no
lançamento do livro Pai Francisco Entrou na Roda de autoria do
educador e cordelista Antonio Barreto e ilustrado por Antonio Cedraz.
Neste vídeo assisti uma criança declamando o livreto de cordel de
forma bem natural e prazerosa.
A luta é grande para fazer das crianças amantes da leitura, mas a
tarefa não é impossível, se percebe que existem alternativas,
educadores atentos e dedicados, com amor e sabedoria, vão encontrar
formas de vencer esta batalha. As histórias em quadrinhos, a
literatura de cordel, a literatura infantil em geral são recursos
importantíssimos, que se bem usados pelo professor, poderão
angariar muitas crianças para o mundo da leitura.
- A IMPORTÂNCIA DE OUVIR HISTÓRIAS
Ouvir histórias é um acontecimento muito prazeroso. Pode desperta
o interesse das pessoas em todas as idades, mais principalmente as
crianças. Se os adultos adoram ouvir uma boa história, um “bom
causo”, como dizem os mineiros, a criança é capaz de se
interessar e gostar ainda mais. Já que sua capacidade de imaginar é
maisaguçada.
A narrativa faz parte da vida da criança desde quando nasce.
Através da voz amada dos pais contando histórias e das canções
de ninar. Das cantigas de roda, das narrativas curtas sobre
crianças, animais ou natureza, etc. As crianças pequenas já
demonstram seu interesse pelas histórias, batendo palmas, sorrindo,
imitando algum personagem. A literatura é fundamental para a
formação da criança. Que os professores conte muitas histórias
desde a mais tenra idade.
4.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................
............... COSTA, Camila Almeida Pinheiro da. Caderno de estudos: Literatura Infantil. Indaial: ASSELVI. 2010.COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil – Teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna (2000);FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 12. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GARCIA, Edson Gabriel. A Leitura na escola de 1º grau. Por uma outra leitura da leitura. 2ª Ed. São Paulo; Editora Loyola,(1992);SILVEIRA, R. Cultura, mídia e educação: Educação e Realidade, Rio Grande do Sul (1997);
SAWULSKI, V. Fruição e / ou aprendizagem através da Literatura Infantil na escola. (2003);
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1993.
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