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mercoledì 22 giugno 2022
sabato 2 marzo 2013
PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS
CURSO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE
ESCOLAS PÚBLICAS
Aluno: Benedito Maurílio Fagundes
PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS:
A IMPORTÂNCIA DA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DA ESCOLA NO DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTES
CURITIBA,
MARÇO DE 2013.
1. INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Olindamir Claudino localiza-se à Rua ,R. Guiana, 544 - Jd Nações Fazenda Rio Grande - PR 83823-066ý. Oferece Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano e Ensino Médio. Pertence ao Sistema Estadual de Ensino. O espaço escolar constitui-se em local privilegiado onde, se por um lado se explicitam as contradições e antagonismos, por outro é possível que se constituam e se articulem interesses sociais mais justos, democráticos e solidários. Por se entender que cabe à escola a função de ensinar e de educar, recai especialmente sobre o professor desempenhar um papel ativo de ordenar, conduzir e mediar o processo educativo.
O professor, com base no cotidiano da escola, pode e deve criar situações pedagógicas para promover as mudanças necessárias. Frente ao alarmante índice de adolescentes dependentes químicos, é imprescindível que a escola instituição priveligiada em multiplicar conceitos atitudinais desenvolva um trabalho de orientação preventiva e reflexiva quanto as consequências prejudiciais decorrentes do uso de drogas.
Desenvolver essa abordagem consolida a educação como forma de intervenção no mundo, formando cidadãos capazes de decidir com autonomia seus destinos. "Ensinar é uma especificidade humana"(FREIRE, 2007)
Nortear nossos jovens a um caminho que os conduza a uma vida saudável e livre das drogas requer um trabalho focado no comprometimento, com práticas motivadoras embasadas na interdisciplinaridade e transversalidade, a curto e longo prazo.
ASPECTOS TEÓRICOS
Segundo dados do OBID (Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas) o consumo de drogas no Paraná está virando uma epidemia. As drogas estão corroendo famílias em todas as classes sociais e transformando-se em um mecanismo perverso do crime organizado. O mais triste é saber que a maioria dos consumidores é de adolescentes, jovens que estão entregando sua vida em troca de minutos de ilusão, de euforia.
A escola, como ambiente formador deve estar preparada para promover a saúde de forma integral, buscar parcerias para ações integradas de prevenção e envolver a comunidade nesta temática. Isso se dará através desse projeto.
CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA
A escola está inserida numa comunidade com situação sócio-econômica e cultural média onde se constata a necessidade de tanto o pai quanto à mãe trabalharem fora para prover a família em suas necessidades. A escola, por sua vez, insere-se nesse contexto, com a realização de um trabalho participativo, organizado, atuante. A proposta inicial é o desenvolvimento de um trabalho fundamentado no diálogo e na troca de experiências, proporcionando a integração escola-família-comunidade.
A escola tem uma proposta pedagógica que visa o desenvolvimento e a promoção do ser humano. Para tanto, propõe-se a uma análise permanente da realidade, revendo metas e adequando estratégias que possibilitem o alcance de uma escola atualizada, competente, aberta à comunidade, acolhedora, criativa e com espaço para o exercício da cidadania.
2. OBJETIVO GERAL
Promover o conhecimento dos educandos e educadores sobre os riscos do uso das drogas, reconhecendo um conjunto amplo de melhorias possíveis e desejáveis quanto aos danos causados por ela, no organismo, bem como no âmbito psicológico, escolar e social.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Para os educadores:
Sensibilizar os professores para a abordagem da questão;
Ajudar o grupo a repensar sua atitude diante da questão das drogas;
Conscientizar de que o fumo e a bebida alcoólica constituem drogas perigosas;
Facilitar a percepção do grupo acerca de mitos e preconceitos na questão das drogas;
Sensibilizar para a participação direta nas atividades de prevenção ao uso indevido de drogas;
Para os educandos:
Conscientizar sobre os danos físicos e psicológicos das drogas nos indivíduos;
Incentivar atitudes que levem a uma vida saudável;
Estimular o planejamento de campanhas contra o uso de drogas;
Desenvolver a espontaneidade e a auto-estima dos alunos para facilitar a comunicação com os pais;
Proporcionar momentos de reflexão baseado no diálogo e respeito mutuo;
Preparar alunos para serem multiplicadores das experiências adquiridas na escola;
Valorizar o trabalho em equipe respeitando as diferentes formas de expressão;
Organizar dados a partir das informações apresentadas nas palestras, debates e filmes;
Desenvolver a arte de dramatizar temas como forma lúdica de abordar o tema drogas;
Aproximar as famílias do processo educativo.
4. METODOLOGIA
¨C Público Alvo
Alunos e professores
¨C Áreas Envolvidas
Língua Portuguesa, Filosofia, Sociologia, Ciências Biológicas, Geografia, História, Artes e Ensino Religioso, matemática.
Familiares dos alunos, Professores, Psicólogo (palestrante), Equipe Diretiva.
¨C Recursos Humanos
¨C Materiais Necessários
Retroprojetor
Microfone
Aparelho de DVD
Máquina digital
CD
Tinta para impressora
Computador
Projetor Multimídia
Papel, cartolina, tesoura, fita crepe cola, hidrocor.
¨C Atividades Pedagógicas
Palestras com psicólogos;
Debates em sala de aula;
Seminários em sala de aula estimulando debate;
Cinema ¨C Apresentação de filmes/ documentários que abordem o tema drogas;
Conversas informais;
Pesquisa;
Trabalho em grupo explorando diversos recursos, como cartazes, power point, fotografias, textos;
Palestras sobre o assunto através das redes sociais de saúde e segurança, buscando a participação da comunidade;
Criação de slogan para campanha contra o uso de drogas;
Elaboração de dramatizações sobre o tema;
4.6 ¨C Cronograma:
| OTUBRO | NOVEMBRO | DEZEMBRO | FEVEREIRO |
ATIVIDADE | Elaboração do Projeto de Prevenção ao uso de Drogas | Apresentação do projeto aos professores Esquematização das atividades propostas Apresentação do calendário das atividades propostas | Palestra com psicólogos Pesquisa dados estatísticos do uso de drogas no estado do PR Exposição dos dados coletados. | Criação do slogan da campanha contra drogas Apresentação de peças teatrais no Dia da Solidariedade |
5. AVALIAÇÃO
A avaliação deverá acontecer durante todo o processo de realização do projeto, através da observação dos professores baseada em critérios pré-estabelecidos.
Durante o desenvolvimento dos trabalhos é importante que o professor esteja presente para interagir com o processo de trabalho dos alunos, diagnosticando diferenças e conquistas, proporcionando uma análise das etapas do projeto.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto apresentado visa à aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos durante o curso de Prevenção do Uso de Drogas em nossa realidade escolar.
Tendo em vista que a adolescência é um período de profundas transformações físicas, sociais e psicológicas onde ocorre a busca pela identidade e autonomia que possibilitará fazer escolhas próprias ou baseadas em interferências de outros com os quais se relacionam, configura-se como um período de transição bastante complexo.
O grupo de amigos passa a ter bastante importância na vida do jovem, o qual se constitui um espaço de semelhantes, onde se discute o mesmo assunto, enfim, um espaço em que eles se encontram e se entendem. De acordo com os textos utilizados no decorrer deste estudo, a adolescência é uma fase de constantes curiosidades, onde o jovem sente vontade de experimentar coisas novas, de conhecer o mundo. E é nesse desejo por experimentar que ele vai ao encontro das drogas.
A droga aparece como um atrativo para o adolescente que pode estar vivenciando uma relação conflituosa com a família, ou estar sofrendo influência da própria família ou do grupo de amigos. Quando a droga surge, os conflitos sofridos na adolescência se atenuam e são sentidos na família, causando um abalo na estrutura familiar.
A família é a base do jovem, capaz de tolerar os problemas advindos desta situação, pois a existência do uso de drogas pelo jovem promove um desequilíbrio na estrutura familiar, e o acompanhamento, o acolhimento e o trabalho da escola em rede é capaz de trazer de volta este equilíbrio.
Este estudo possibilitou ampliar os nossos conhecimentos relacionados a drogadição, proporcionando uma mobilização em nossa escola entre alunos , professores e equipe diretiva, realizando a unificação do nosso trabalho, de forma que tenhamos a mesma motivação, o mesmo olhar e fazer acolhedor com a finalidade de promover a saúde física, psicológica e emocional dos nossos alunos.
Referências bibliográficas
COORDENAÇÃO DE SAÚDE MENTAL. Normas e procedimentos na abordagem do abuso de drogas. Brasília: Ministério da Saúde (Secretaria Nacional de Assistência à Saúde/Departamento de Programas de Saúde), 2011.
mercoledì 2 gennaio 2013
Relastorio de estagio
6a 6b, 6c, 6d
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma da 5ª série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Portuguesa
Durante o período de intervenção, o professor trabalhou o “som das palavras”, tentando passar para os alunos a diferença entre fonemas (sons) e letras. A intervenção foi feita ao tirar as dúvidas dos alunos em distinguir dígrafos de encontros consonantais. Interviu-se também na correção de textos para interpretação e fixação de fonética, tirando a maior parte das dúvidas dos alunos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma da 6ª série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Portuguesa
Foi observado que os alunos da turma são muito agitados, dificultando assim, o trabalho do professor. O regente trabalhou sujeito e predicado usando exemplos criados pelos alunos. A intervenção foi feita no momento em que os alunos demonstraram dificuldades em reconhecer o verbo na oração. Para ajudar no entendimento, o professor trabalhou com músicas e interpretação de textos, focalizando os verbos existentes nos próprios. Houve intervenção na correção de exercícios elaborados pelo professor.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 2h na turma da 7ª série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Portuguesa
Nesta série existem as muitas dificuldades na Língua Portuguesa, pois começam a aparecer os termos mais complicados e que confundem o entendimento dos alunos. Eles ficaram confusos em distinguirem adjuntos adnominais, verbais e seus complementos. Os verbos também causam problemas, pois a classe não domina a conjugação de todos os tempos verbais, porém, é uma turma esforçada. A intervenção foi realizada em vários momentos de dúvidas tidas pelos alunos, na entrega de textos e correções de atividades.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 2h na turma da 8ª série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Portuguesa
Por ser uma turma pequena e calma, o professor trabalha com tranqüilidade e sucesso na mesma. Os textos e suas interpretações são a matéria prima, onde o professor aproveita para trabalhar interpretações e a gramática como concordâncias verbais e nominais, períodos simples e compostos, regências verbais e nominais, radicais, prefixos, sufixos entre outros. Houve intervenção no momento da entrega de apostilas, correção de exercícios e principalmente ao tirar dúvidas dos alunos sobre os assuntos abordados em sala de aula.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 4h na turma do 1º ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Portuguesa e Literaturas do Ensino Médio.
A intervenção foi realizada no período noturno, em uma turma de pessoas com idade entre 20 e 28 anos, talvez por esse motivo, foi notado uma atenção maior dos alunos ao quererem aproveitar o tempo perdido. A matéria estudada foi o Classicismo Português enfocado as características e os principais poetas da época como Luís Vaz de Camões. A classe é participa com perguntas e procuram fazer a interpretação dos textos usados no decorrer da matéria, que foram entregues pela interventora que foi muito procurada pelos alunos para tirar as dúvidas que surgiram durante a explicação do professor. Interviu-se também na passagem de exercícios e correção dos mesmos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma do 2º ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Portuguesa e Literaturas do Ensino Médio.
Ao explicar “A prosa do Romantismo”, enfocando as obras do autor José de Alencar, o professor provoca uma discussão entre os alunos que geraram muitas dúvidas, onde a interventora ajudou no esclarecimento de algumas. A interventora distribuiu exercícios sobre o livro “Senhora”, no que o professor já havia pedido um resumo da obra.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma do 3º ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Portuguesa e Literaturas do Ensino Médio.
A matéria estudada no período do estágio foi o “Modernismo no Brasil – 2ª fase”, onde os alunos estavam apresentando trabalhos orais sobre os principais poetas do movimento como Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinicius de Morais. A intervenção aconteceu ajudando na preparação da sala para a explicação dos mesmos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 2h na turma da 5º série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Inglesa.
Os alunos têm mais interesse por essa matéria do que as outras, pois existe uma curiosidade em aprender uma segunda língua. A professora trabalha muita tradução de palavras soltas e algumas orações simples, pois por ser uma matéria nova eles apresentam algumas dificuldades, onde houve a participação especial da interventora para ajuda-los a entender melhor a disciplina. A intervenção foi realizada também ao ajudar a professora na preparação da sala pra uma técnica, na qual, foi utilizada uma música internacional.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 2h na turma da 6º série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Inglesa.
A professora, começa a aula pedindo que os alunos dêem bom dia em inglês, para que eles comecem a praticar a oralidade na língua estrangeira. A interventora ajuda os alunos, ensinando-os a pronúncia de outros termos usados no cumprimento de forma geral. A professora já introduziu o Simple Present na Afirmative Form, onde, os alunos mostram um pouco de dificuldade, porém, têm interesse no aprendizado. A intervenção é realizada na correção de exercícios e na retirada de dúvidas existentes nos alunos na medida do possível.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma da 7º série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Inglesa.
Nesta classe, a professora já estava introduzindo o Imperative na “negative” e “afirmative form”. A interventora ajudou a professora na explicação de uma técnica para a desinibição dos alunos na hora da pronúncia, pois alguns se sentem envergonhados. Houve ajuda também na entrega de textos e correção de atividades.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma da 8º série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Inglesa.
Nesta série, estavam sendo trabalhadas as “Questions Tags”, que seria em nossa língua, conclusões de perguntas. Os alunos demonstraram algumas dificuldades e a intervenção serviu para ajudar os alunos no esclarecimento de dúvidas. Foi aplicados também, textos, atividades e músicas com ajuda da interventora para evitar a monotonia na sala de aula.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 4h na turma do 1º Ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Inglesa.
Nesta turma, os alunos têm entre 15 e 16 anos, onde se mostraram muito agitados e preguiçosos. A professora aplicava os “Adjective – comparative and superlative”, que aparentemente causou dificuldade para os alunos entenderem e resolverem os exercícios, no entanto, eles pediram ajuda a interventora na hora da resolução, que esclareceu algumas dúvidas. Foi trabalhado também textos e músicas, onde os alunos faziam as traduções e apresentavam para seus colegas o resultado de seu trabalho.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma do 2º Ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Inglesa.
Nesta classe, o conteúdo estudado se baseia no “Simple Past” e o “Past Progressive”. A maior dificuldade entre os alunos é o fato de haver no inglês, verbos chamados de irregulares, e que no passado mudam de forma. O professor trabalha com bastante vocabulário, tradução e músicas. Houve intervenção na distribuição de exercícios, na correção dos próprios e no esclarecimento das dúvidas dos alunos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma do 3º Ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Inglesa.
A professora revisou o “Simple Past” e em seguida introduziu o “Past Perfect”. Para um bom resultado, ela usou textos com verbos no passado em inglês, onde os alunos tiveram que fazer a tradução dos mesmos. Em alguns momentos, os alunos chamaram a interventora, para tirar algumas dúvidas sobre algumas palavras, houve intervenção na correção de exercícios. A professora utilizou muitas músicas internacionais, com a ajuda da interventora, para um melhor aprendizado da pronunciação, assim como para aguçar a participação na aula.
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|Data |Atividade |início |término |total de horas |assinatura do |
| | | | | |responsável |
|18/04 |Familia de palavras(exercicios); atividades de leitura e escrita; leitura de cronicas; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|19/04 |Poema : O bicho , de Manuel Bandeira , leitura compartilhada e atividades conciliadas; discurso direto e indireto; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|25/04 |Ortografia, pontuação, acentuação, grafia e produção de Textos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|26/04 |Texto informativo: O que são aves de rapinas?- ; recurso expressivos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|28/04 |Ampliação do vocalubario; ortografia – expressão , cultura ; leitura de imagem |19:00 |22:30 |3:30 | |
|29/04 |Texto : A paz se constroi a cada instante; Averbios- correção de exercicios; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|02/05 |Leitura: Jogral(texto de J.Gullar); ditado de palavras paroxitonas, oxitonas e proparoxitonas; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|03/05 |Pronomes; emprego dos Por ques; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|05/05 |Soletramento de palavras que oferecem dúvidas na grafia; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|06/05 |Textos: Nosso silêncio é cúmplice da violência – abordagem do tema ; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|09/05 |Artigo instituicional: campanha brasileira do Laço Branco; frase nominal, verbal, oração; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|12/05 |Produção de textos livres; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|13/05 |Exercicios de ortografia; emprego do SC, SÇ e XC; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|16/05 |Prefixos : in; plural dos substantivos; pronomes possessivos; exercicios avaliativos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|17/05 |Substantivos: simples , composto, derivados; abstrato, proprio, comum; artigos: indefinidos e definidos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|19/05 |Exercicios sobre artigos e sbstantivos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|20/05 |Substantivos: flexão do gênero, numero e grau; generos uniformes e biformes, |19:00 |22:30 |3:30 | |
| |Plural de substantivos; separação de sílabas; | | | | |
|23/05 |Texto: Os tres pássaros do rei Herodes; leitura compartilhada e estudo do texto, inovação de vocabulario; Texto: |19:00 |22:30 |3:30 | |
| |Identidade- derivação do termo; | | | | |
|24/05 |Texto: Falando com meu pai : atividades e ordem alfabetica; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|26/05 |Sinonimos e antonimos; excrita com G, SC e separação de sílabas; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|27/05 |Acentos gráficos, regra para as palavras proparoxitonos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|30/05 |Pontuação nso diálogos; frases; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|31/05 |Avaliação diagnostica; adjetivos; produção de textos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|02/06 |Variação da Lingua; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|03/06 |texto: O problema educacional de Maria Fernandes e O outro de presente para a senhora de Carlos Drumond de Andrade; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|06/06 |Leitura de atividades com poemas, estruturas; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|07/06 |Siginificado das palavras, conotação, denotação: texto: No muro do caminho de Carlos Drumond de Andrade; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|09/06 |Teatro Sesi |19:00 |22:30 |3:30 | |
|09/06 |Correspondencias ; linguagem padrão; familia de palavras (exercicios); classe de palavras(uniao genérica); |19:00 |22:30 |3:30 | |
|10/06 |Temas diversos, ligação conotativos |19:00 |22:30 |3:30 | |
|13/06 |Verbo trazer e querer no pretério perfeito; verbo exigir; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|14/06 |produção de cartas : pessoal, comercial, informal ; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|16/06 |Leitura de textos, atividades diversas ligando o ouvir, refletir e escrever; |19:00 |22:30 |3:30 |
---------------------Intervenção
|DATA |HORAS |Nº HORAS |ATIVIDADE |
|15/09/2004 |7h às 9h |2h |Intervenção na 5ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|16/09/2004 |7h às 9h |2h |Intervenção na 6ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|17/09/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção na 7ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|20/09/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção na 8ª série do Ensino Fundamental |
--------------
|DATA |HORAS |Nº HORAS |ATIVIDADE |
|21/09/2004 |7h às 9h |2h |Intervenção na 5ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|22/09/2004 |7h às 9h |2h |Intervenção na 6ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|23/09/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção na 7ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|24/09/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção na 8ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
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FICHA DE CONTROLE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO/PESQUISA
Modalidade do Estágio: Intervenção
NOME DO ALUNO: Kênia Bersa Pinheiro
CURSO: Letras Português/Inglês SÉRIE: 7º período
ANO LETIVO: 2004
HABILITAÇÃO: Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Inglesa e suas Respectivas Literaturas.
PROFESSOR RESPONSÁVEL: Disnei Curbani Callegari.
LOCAL ESTÁGIO/PESQUISA: EPG “Nossa Senhora de Lourdes”
ENDEREÇO: Rua Eurico Rezende
TELEFONE: 027 3765 – 1134
DISCIPLINA: Língua Portuguesa e Literaturas do Ensino Médio.
|DATA |HORAS |Nº HORAS |ATIVIDADE |
|03/09/2004 |18:30h às 22:30h |4h |Intervenção no 1º ano do Ensino Médio |
| | | | |
|10/09/2004 |18:30h às 21:30h |3h |Intervenção no 2º ano do Ensino Médio |
| | | | |
|17/09/2004 |18:30h às 21:30h |3h |Intervenção no 3º ano do Ensino Médio |
| | | |
------------------------------------------
|DATA |HORAS |Nº HORAS |ATIVIDADE |
|03/09/2004 |7h às 11h |4h |Intervenção no 1º ano do Ensino Médio |
| | | | |
|10/09/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção no 2º ano do Ensino Médio |
| | | | |
|27/08/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção no 3º ano do Ensino Médio |
|
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma da 5ª série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Portuguesa
Durante o período de intervenção, o professor trabalhou o “som das palavras”, tentando passar para os alunos a diferença entre fonemas (sons) e letras. A intervenção foi feita ao tirar as dúvidas dos alunos em distinguir dígrafos de encontros consonantais. Interviu-se também na correção de textos para interpretação e fixação de fonética, tirando a maior parte das dúvidas dos alunos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma da 6ª série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Portuguesa
Foi observado que os alunos da turma são muito agitados, dificultando assim, o trabalho do professor. O regente trabalhou sujeito e predicado usando exemplos criados pelos alunos. A intervenção foi feita no momento em que os alunos demonstraram dificuldades em reconhecer o verbo na oração. Para ajudar no entendimento, o professor trabalhou com músicas e interpretação de textos, focalizando os verbos existentes nos próprios. Houve intervenção na correção de exercícios elaborados pelo professor.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 2h na turma da 7ª série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Portuguesa
Nesta série existem as muitas dificuldades na Língua Portuguesa, pois começam a aparecer os termos mais complicados e que confundem o entendimento dos alunos. Eles ficaram confusos em distinguirem adjuntos adnominais, verbais e seus complementos. Os verbos também causam problemas, pois a classe não domina a conjugação de todos os tempos verbais, porém, é uma turma esforçada. A intervenção foi realizada em vários momentos de dúvidas tidas pelos alunos, na entrega de textos e correções de atividades.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 2h na turma da 8ª série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Portuguesa
Por ser uma turma pequena e calma, o professor trabalha com tranqüilidade e sucesso na mesma. Os textos e suas interpretações são a matéria prima, onde o professor aproveita para trabalhar interpretações e a gramática como concordâncias verbais e nominais, períodos simples e compostos, regências verbais e nominais, radicais, prefixos, sufixos entre outros. Houve intervenção no momento da entrega de apostilas, correção de exercícios e principalmente ao tirar dúvidas dos alunos sobre os assuntos abordados em sala de aula.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 4h na turma do 1º ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Portuguesa e Literaturas do Ensino Médio.
A intervenção foi realizada no período noturno, em uma turma de pessoas com idade entre 20 e 28 anos, talvez por esse motivo, foi notado uma atenção maior dos alunos ao quererem aproveitar o tempo perdido. A matéria estudada foi o Classicismo Português enfocado as características e os principais poetas da época como Luís Vaz de Camões. A classe é participa com perguntas e procuram fazer a interpretação dos textos usados no decorrer da matéria, que foram entregues pela interventora que foi muito procurada pelos alunos para tirar as dúvidas que surgiram durante a explicação do professor. Interviu-se também na passagem de exercícios e correção dos mesmos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma do 2º ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Portuguesa e Literaturas do Ensino Médio.
Ao explicar “A prosa do Romantismo”, enfocando as obras do autor José de Alencar, o professor provoca uma discussão entre os alunos que geraram muitas dúvidas, onde a interventora ajudou no esclarecimento de algumas. A interventora distribuiu exercícios sobre o livro “Senhora”, no que o professor já havia pedido um resumo da obra.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma do 3º ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Portuguesa e Literaturas do Ensino Médio.
A matéria estudada no período do estágio foi o “Modernismo no Brasil – 2ª fase”, onde os alunos estavam apresentando trabalhos orais sobre os principais poetas do movimento como Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinicius de Morais. A intervenção aconteceu ajudando na preparação da sala para a explicação dos mesmos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 2h na turma da 5º série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Inglesa.
Os alunos têm mais interesse por essa matéria do que as outras, pois existe uma curiosidade em aprender uma segunda língua. A professora trabalha muita tradução de palavras soltas e algumas orações simples, pois por ser uma matéria nova eles apresentam algumas dificuldades, onde houve a participação especial da interventora para ajuda-los a entender melhor a disciplina. A intervenção foi realizada também ao ajudar a professora na preparação da sala pra uma técnica, na qual, foi utilizada uma música internacional.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 2h na turma da 6º série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Inglesa.
A professora, começa a aula pedindo que os alunos dêem bom dia em inglês, para que eles comecem a praticar a oralidade na língua estrangeira. A interventora ajuda os alunos, ensinando-os a pronúncia de outros termos usados no cumprimento de forma geral. A professora já introduziu o Simple Present na Afirmative Form, onde, os alunos mostram um pouco de dificuldade, porém, têm interesse no aprendizado. A intervenção é realizada na correção de exercícios e na retirada de dúvidas existentes nos alunos na medida do possível.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma da 7º série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Inglesa.
Nesta classe, a professora já estava introduzindo o Imperative na “negative” e “afirmative form”. A interventora ajudou a professora na explicação de uma técnica para a desinibição dos alunos na hora da pronúncia, pois alguns se sentem envergonhados. Houve ajuda também na entrega de textos e correção de atividades.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma da 8º série do Ensino Fundamental.
Disciplina: Língua Inglesa.
Nesta série, estavam sendo trabalhadas as “Questions Tags”, que seria em nossa língua, conclusões de perguntas. Os alunos demonstraram algumas dificuldades e a intervenção serviu para ajudar os alunos no esclarecimento de dúvidas. Foi aplicados também, textos, atividades e músicas com ajuda da interventora para evitar a monotonia na sala de aula.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 4h na turma do 1º Ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Inglesa.
Nesta turma, os alunos têm entre 15 e 16 anos, onde se mostraram muito agitados e preguiçosos. A professora aplicava os “Adjective – comparative and superlative”, que aparentemente causou dificuldade para os alunos entenderem e resolverem os exercícios, no entanto, eles pediram ajuda a interventora na hora da resolução, que esclareceu algumas dúvidas. Foi trabalhado também textos e músicas, onde os alunos faziam as traduções e apresentavam para seus colegas o resultado de seu trabalho.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma do 2º Ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Inglesa.
Nesta classe, o conteúdo estudado se baseia no “Simple Past” e o “Past Progressive”. A maior dificuldade entre os alunos é o fato de haver no inglês, verbos chamados de irregulares, e que no passado mudam de forma. O professor trabalha com bastante vocabulário, tradução e músicas. Houve intervenção na distribuição de exercícios, na correção dos próprios e no esclarecimento das dúvidas dos alunos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
FOLHA DE RELATÓRIO
Modalidade: Intervenção
Aluna: Kênia Bersa Pinheiro
Período: 7º período
Carga horária: 3h na turma do 3º Ano do Ensino Médio.
Disciplina: Língua Inglesa.
A professora revisou o “Simple Past” e em seguida introduziu o “Past Perfect”. Para um bom resultado, ela usou textos com verbos no passado em inglês, onde os alunos tiveram que fazer a tradução dos mesmos. Em alguns momentos, os alunos chamaram a interventora, para tirar algumas dúvidas sobre algumas palavras, houve intervenção na correção de exercícios. A professora utilizou muitas músicas internacionais, com a ajuda da interventora, para um melhor aprendizado da pronunciação, assim como para aguçar a participação na aula.
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|Data |Atividade |início |término |total de horas |assinatura do |
| | | | | |responsável |
|18/04 |Familia de palavras(exercicios); atividades de leitura e escrita; leitura de cronicas; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|19/04 |Poema : O bicho , de Manuel Bandeira , leitura compartilhada e atividades conciliadas; discurso direto e indireto; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|25/04 |Ortografia, pontuação, acentuação, grafia e produção de Textos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|26/04 |Texto informativo: O que são aves de rapinas?- ; recurso expressivos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|28/04 |Ampliação do vocalubario; ortografia – expressão , cultura ; leitura de imagem |19:00 |22:30 |3:30 | |
|29/04 |Texto : A paz se constroi a cada instante; Averbios- correção de exercicios; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|02/05 |Leitura: Jogral(texto de J.Gullar); ditado de palavras paroxitonas, oxitonas e proparoxitonas; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|03/05 |Pronomes; emprego dos Por ques; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|05/05 |Soletramento de palavras que oferecem dúvidas na grafia; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|06/05 |Textos: Nosso silêncio é cúmplice da violência – abordagem do tema ; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|09/05 |Artigo instituicional: campanha brasileira do Laço Branco; frase nominal, verbal, oração; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|12/05 |Produção de textos livres; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|13/05 |Exercicios de ortografia; emprego do SC, SÇ e XC; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|16/05 |Prefixos : in; plural dos substantivos; pronomes possessivos; exercicios avaliativos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|17/05 |Substantivos: simples , composto, derivados; abstrato, proprio, comum; artigos: indefinidos e definidos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|19/05 |Exercicios sobre artigos e sbstantivos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|20/05 |Substantivos: flexão do gênero, numero e grau; generos uniformes e biformes, |19:00 |22:30 |3:30 | |
| |Plural de substantivos; separação de sílabas; | | | | |
|23/05 |Texto: Os tres pássaros do rei Herodes; leitura compartilhada e estudo do texto, inovação de vocabulario; Texto: |19:00 |22:30 |3:30 | |
| |Identidade- derivação do termo; | | | | |
|24/05 |Texto: Falando com meu pai : atividades e ordem alfabetica; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|26/05 |Sinonimos e antonimos; excrita com G, SC e separação de sílabas; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|27/05 |Acentos gráficos, regra para as palavras proparoxitonos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|30/05 |Pontuação nso diálogos; frases; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|31/05 |Avaliação diagnostica; adjetivos; produção de textos; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|02/06 |Variação da Lingua; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|03/06 |texto: O problema educacional de Maria Fernandes e O outro de presente para a senhora de Carlos Drumond de Andrade; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|06/06 |Leitura de atividades com poemas, estruturas; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|07/06 |Siginificado das palavras, conotação, denotação: texto: No muro do caminho de Carlos Drumond de Andrade; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|09/06 |Teatro Sesi |19:00 |22:30 |3:30 | |
|09/06 |Correspondencias ; linguagem padrão; familia de palavras (exercicios); classe de palavras(uniao genérica); |19:00 |22:30 |3:30 | |
|10/06 |Temas diversos, ligação conotativos |19:00 |22:30 |3:30 | |
|13/06 |Verbo trazer e querer no pretério perfeito; verbo exigir; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|14/06 |produção de cartas : pessoal, comercial, informal ; |19:00 |22:30 |3:30 | |
|16/06 |Leitura de textos, atividades diversas ligando o ouvir, refletir e escrever; |19:00 |22:30 |3:30 |
---------------------Intervenção
|DATA |HORAS |Nº HORAS |ATIVIDADE |
|15/09/2004 |7h às 9h |2h |Intervenção na 5ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|16/09/2004 |7h às 9h |2h |Intervenção na 6ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|17/09/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção na 7ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|20/09/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção na 8ª série do Ensino Fundamental |
--------------
|DATA |HORAS |Nº HORAS |ATIVIDADE |
|21/09/2004 |7h às 9h |2h |Intervenção na 5ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|22/09/2004 |7h às 9h |2h |Intervenção na 6ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|23/09/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção na 7ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
|24/09/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção na 8ª série do Ensino Fundamental |
| | | | |
------------------------------
FICHA DE CONTROLE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO/PESQUISA
Modalidade do Estágio: Intervenção
NOME DO ALUNO: Kênia Bersa Pinheiro
CURSO: Letras Português/Inglês SÉRIE: 7º período
ANO LETIVO: 2004
HABILITAÇÃO: Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Inglesa e suas Respectivas Literaturas.
PROFESSOR RESPONSÁVEL: Disnei Curbani Callegari.
LOCAL ESTÁGIO/PESQUISA: EPG “Nossa Senhora de Lourdes”
ENDEREÇO: Rua Eurico Rezende
TELEFONE: 027 3765 – 1134
DISCIPLINA: Língua Portuguesa e Literaturas do Ensino Médio.
|DATA |HORAS |Nº HORAS |ATIVIDADE |
|03/09/2004 |18:30h às 22:30h |4h |Intervenção no 1º ano do Ensino Médio |
| | | | |
|10/09/2004 |18:30h às 21:30h |3h |Intervenção no 2º ano do Ensino Médio |
| | | | |
|17/09/2004 |18:30h às 21:30h |3h |Intervenção no 3º ano do Ensino Médio |
| | | |
------------------------------------------
|DATA |HORAS |Nº HORAS |ATIVIDADE |
|03/09/2004 |7h às 11h |4h |Intervenção no 1º ano do Ensino Médio |
| | | | |
|10/09/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção no 2º ano do Ensino Médio |
| | | | |
|27/08/2004 |7h às 10h |3h |Intervenção no 3º ano do Ensino Médio |
|
lunedì 3 dicembre 2012
Monografia Unip
Alluno: Benedito M Fagundes
RESUMO
O objetivo desta abordagem é investigar de que maneira a Literatura
Infanto-juvenil pode influenciar no desenvolvimento da leitura das
crianças. A leitura deve fazer parte da rotina dos pequenos ,
tanto na escola quanto em casa, uma vez que, por meio da literatura
infanto-juvenil podemos levar nossas crianças para qualquer lugar,
mágico ou real. Assim, é importante que haja projetos de leitura
nas escolas para que os professores possam aprofundar o
desenvolvimento da leitura na Educação das crianças, visando
orientar o trabalho com os alunos, a partir da leitura de clássicos
da literatura infantil, fazendo com o que o aluno tenha prazer em ler
e consiga transmitir ao outro o que leu. Podemos observar a
importância deste projeto de pesquisa por buscar compreender que a
Literatura infanto-juvenil, em sua prática, desperta o interesse e a
atenção das crianças, desenvolvendo nelas, entre outras coisas, a
imaginação, a criatividade, a demonstração das ideias, e o prazer
pela leitura e escrita, também cria situações, nas quais as
crianças possam interagir em seu processo de construção do
conhecimento, possibilitando assim, o seu desenvolvimento da leitura.
Dessa forma, o livro deve ser mostrado e aberto com prazer e a
alegria, para que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa e
não apenas mais uma das atividades de escola. A leitura e a escrita
são hoje um dos maiores desafios das escolas, visto que quando
estimulada de forma criativa, possibilita a redescoberta do prazer de
ler, a utilização da escrita em contextos sociais e a inserção da
criança no mundo letrado.
Palavras
chaves: Literatura; Escola; Criança, biblioteca, professores.
A INFLUÊNCIA
DA LITERATURA
PARA CRIANÇAS NO
DESENVOLVIMENTO
DA LEITURA
I- INTRODUÇÃO
Nos primeiros anos de vida, a criança está em processo de adaptação
ao novo mundo, está conhecendo sua família e seu entorno doméstico.
O que ela escuta: as conversas, as histórias dos adultos representam
algo ainda muito confuso, um pouco sem sentido para percepção
infantil.
A criança vive no seu mundo imaginário, onde pode se comunicar com
tudo a sua volta, do seu jeito próprio, conversa com seus
brinquedos, com os animais e até com seres invisíveis que povoam
sua mente fértil. Isto, na maioria das vezes, gera um pouco de
preocupação nos adultos, principalmente os pais, que não estão
acompanhando ou não estão entendendo o processo de desenvolvimento
da criança.
Quando chega a idade adequada para ir à escola, a criança é
submetida a um novo ambiente social. Agora ela precisa interagir com
outras pessoas, até então, desconhecidas para ela, isto é, os
professores, os coleguinhas, as merendeiras, o diretor, isto
representa outro sistema hierárquico um pouco diferente do que ele
absorvera em casa. Neste contexto a escola precisa desenvolver várias
atividades que possibilitem a criança integrar-se consigo mesma e
com os outros, fazer com que ela entenda o mundo onde está inserida
e cresça como ser humano.
Entre estas atividades, que a escola precisa promover, está o uso da
literatura como instrumento de apoio, instrumento facilitador para
criança começar sua caminhada no universo escolar, e, dá passos
mais definitivos e com significados na sua autoconstrução como
indivíduo. Como afirma Costa (2010, p.23) “A Literatura Infantil é
literatura e, nesse sentido, é arte e tem sua especificidade no
sujeito a que se destina – a criança, e sua respectiva cultura –
a infância”. Neste sentido, com a utilização da leitura, da
escrita, das narrações das históricas dos contos com gravuras, do
uso do teatro de bonecos, de canções e outros modalidades de
atividades didáticas na escola, a criança vai se preparando para
melhor lidar com a sua vida cotidiana.
Considerando os pontos levantados acima, neste trabalho vamos abordar
a importância do papel do professor como indutor na formação de
bons leitores e amantes dos livros, bem como o uso das histórias em
quadrinhos e literatura de cordel em sala de aula, tornando-os
instrumentos para atrair as crianças para leitura, e demonstrando a
utilização da biblioteca, este lugar muitas vezes esquecido nas
escolas, que pode ser explorado de forma mais frequente por parte dos
professores para estimular os alunos à leitura.
A história em quadrinhos é um gênero de literatura, ao mesmo
tempo, icônica e verbal, que contém uma arte de narrativa em imagem
acessível mesmo a pessoas que não sabem ler. Seu público abrange
tanto crianças como adolescentes e adultos de diferentes níveis
socioeconômicos e educacionais. Configura um campo iconográfico
rico e vasto.
Os quadrinhos abrangem a invenção de uma história, seu tratamento,
sua estruturação e sua organização em vinhetas, a invenção dos
diálogos, a caracterização física e moral dos personagens e
outros fatores que divertem os alunos e mantêm seu interesse ao
ponto de trabalharem sozinhos. A história em quadrinhos permite
utilizar diversos recursos, como textos, figuras, onomatopéias,
sons, imagens, possibilitando ao autor e ao leitor usufruirem desses
recursos.
O ato de ler livros de histórias em quadrinhos é algo que está
ficando cada vez mais difícil, pelo tempo que se afunila devido
nosso dia-a-dia corrido. Porém não podemos esquecer que nossas
vidas pertencem há um mundo muito inconstante, muitas vezes é como
se vivêssemos em outra dimensão; trabalho, estudo, casa, amigos;
tudo requer tempo e disponibilidade para desenvolvermos simples
atividades, por esse motivo as histórias de contos de fadas,
aventuras, romances entre outros vão perdendo espaço para as
revistas, jornais, internet, rádio e televisão que são meios que
oferecem as informações mais resumidas e mais rápidas. Porém
apesar do mundo que vivemos, não podemos esquecer que nosso mundo
foi inteiramente sonhado antes de ter existido, muitas de nossas
tecnologias surgiram de sonhos que se transformaram em ideias e
finalmente se tornaram realidade, portanto contar uma história é
resgatar o próprio destino: descobrir a que sonho pertencemos e
encontrar caminhos para a própria vida.
Espera-se a partir desse estudo que as HQs sejam utilizadas como uma
ferramenta que venha a auxiliar no processo de ensino- aprendizagem.
Sobretudo que docentes e discentes possam envolver-se através de HQ
s direcionadas a aulas temáticas e, que através destas novas
concepções e visões de mundo possam ser postas em pauta. E que
juntos professores, alunos, coordenadores, diretores e pais possam
participar dessa importante ferramenta que visa uma metodologia
diferente, porém sem fugir à realidade do que se espera: uma
educação de qualidade em consonância com as facilidades da
modernidade e um aprimoramento da interpretação textual e visual
dos alunos.
A literatura de Cordel, no decorrer dos séculos, tem se tornado, no
Brasil e para o mundo, um patrimônio cultural do povo. Pois é uma
arte que valoriza as raízes regionais e popularizou-se conduzindo a
tradição, geralmente em versos apresentados oralmente. Veio da
Europa com os colonizadores no século XVII. Esta arte nada mais é
do que livretos escritos em verso com rimas em papel simples, que
aborda temas reais como: política, corrupção, problemas sociais,
valores, costumes e outros. Era vendido na feira pendurado em cordel,
daí porque tem esta nomenclatura: Literatura de Cordel. Os
brasileiros herdaram e transformaram em linguagem popular e criaram
novas modalidades, regras, técnicas e estilo.
O uso do folheto de cordel na prática pedagógica possibilita a
exploração da leitura lúdica, aborda diferentes disciplinas e por
ser interdisciplinar, como também ele dá abertura para os
professores das demais áreas do ensino regular.
O cordel tornou-se um patrimônio histórico cultural do povo
nordestino e porque não dizer do povo brasileiro, e que ele
transmite conhecimento seja na escola ou fora dela. Não se pode
pensar em educação nos dias atuais sem a presença deste recurso
paradidático novo na escola, porém antigo na forma oral e escrita.
Se a literatura de cordel é interdisciplinar, cabe a escola aderir e
incentivar professor e aluno, explorar os diversos temas e assuntos
que nele contém.
Percebe-se que esta cultura secular pode servir de suporte para
incrementar aulas, principalmente na aquisição da leitura e de
outros conhecimentos interessantes. Um dos pontos relevantes da
literatura de cordel na escola é a valorização da cultura
regional. Este recurso proporcionará temas de aulas e dinâmicas,
viagens, descobertas, ciências, migração, fenômenos naturais e
temas atuais.
Faz-se necessário que o cordel seja utilizado em sala de aula, de
forma a atender as diferentes modalidades de ensino, buscando a
temática a ser trabalhada. O professor será sempre o mediador entre
o cordel e o aluno. O docente será sempre o incentivador da cultura.
Para se formar bons estudantes é preciso torná-los autodidatas, e
para isso, gostar da leitura e dos livros é pré-requisito básico,
sem isso o aluno não vai conseguir avançar na vida acadêmica, e
este processo é facilitado se foi iniciado desde cedo com os
professores da educação, ensino fundamental.
CAPITULO I
- NOÇÕES GERAIS DE LEITURA: SURGIMENTO NA EUROPA E NO BRASIL
A história da literatura tenta compreender
as transformações que a produção literária passou ao longo do
tempo na evolução da sociedade. Se estudamos a história ou origem
da literatura deparamos com estilos literários de época. GLÓRIA
(2002 p 05- grifos do autor).
Os critérios usados para dividir os estilos de
época varia muito. Às vezes, o autor publica uma obra
revolucionária que acaba se tornando o marco inicial de um
determinada época, outras vezes um fato histórico influencia uma
infinidade de obras que darão origem a um movimento literário. É
necessário ressaltar que as datas estabelecidas para um determinado
período não são rigorosas, são apenas recursos didáticos usados
para facilitar o estudo, já que é quase impossível estabelecer
precisamente quando iniciou ou terminou um período.
É bom lembramos que um estilo de época não
“morre” por completo e que a passagem de um estilo para outro não
é tão rápida assim. Muitos apontamentos adotadas em um período
podem ser aproveitadas por outros estilos literários que fazem uma
releitura ou uma reinterpretação de textos escritos.
A Literatura tenta influência nela mesma para
sempre ter a possibilidade de abrir novos caminhos e novas ideias. É
por esta razão que o entendimento correto sobre cada estilo é tão
importante, pois através dessa compreensão temos uma visão geral
da Literatura e da sociedade que a produziu
Segundo ALBINO (2012) “Tendo surgido como reflexo de algumas
transformações sociais, a literatura infantil, desde sua origem,
instiga uma reflexão que procura definir seu estatuto no contexto
das artes em geral.” Esta preocupação tem à especificidade do
gênero que, destoando de outras formas de manifestação artística,
nasce com uma destinação precisa, definida pelo adjetivo que o
caracteriza. Pensando deste modo, observamos em seu cerne uma luta
entre o conceito de literatura enquanto construção lingüística
que se define por autonomia. A compreensão e resolução desse
impasse, fator determinante para aqueles que têm o gênero como
objeto de trabalho, começa a se esboçar com traços mais nítidos
quando nos situamos na origem do problema: o surgimento, na Europa,
de textos destinados ao público jovem.
Agregados à acontecimentos de fundo econômico e social, a
origem da literatura para crianças ocorre no século XVIII, período
em que a Revolução Industrial é deflagrada. Determinando o
crescimento político e financeiro das cidades, a industrialização
tem como reflexo direto a decadência do sistema medieval, baseado no
feudalismo e na valorização do poder rural. Em substituição aos
grandes senhores feudais, a burguesia se afirma como classe social
urbana, incentivando a consolidação de instituições que a ajudem
a atingir as metas desejadas. Entre essas instituições, destacam-se
a família e a escola.
Interessado
em
fraturar
a
unidade
do
poder
dos
feudos,
o
Estado
Absolutista
passa
a
estimular
um
modo
de
vida
mais
doméstico
e
menos
participativo
publicamente,
criando
para
tanto
um
determinado
estereótipo
familiar,
baseado
na
organização
patriarcal
e
no
modelo
de
família
nuclear.
(ALBINO, Lia, 2012 P 02 ).
Tal estereótipo representa o sustentáculo dessa nova forma
de governo, para legitimá-lo foi necessário promover a criança,
maior beneficiário dessa estrutura. Se até o século XVII ela era
vista como um adulto em miniatura, a partir do século XVIII adquire
um novo status, determinando a valorização dos laços de
afetividade e não mais de parentesco e herança conforme previa o
sistema medieval.
A criança passa a ser alvo de valorização e de proteção,
sendo separada da hostilidade do mundo adulto ao qual tinha antes
livre acesso. Esse protecionismo redunda em isolamento, tornando
necessário o surgimento de instituições que preservem o lugar do
jovem na sociedade e sirvam de mediação entre a criança e o mundo.
É, nesse contexto, que surge a escola.
Para ALBINO, uma sociedade em que o processo de modernização é
flagrante em virtude da industrialização, cabe à escola adequar o
jovem a esse novo quadro social. Isso é feito primordialmente por
meio da alfabetização, habilitando a criança ao consumo das obras
impressas que se proliferam no século XVIII como reflexo desse
processo: aperfeiçoamento da tipografia e expansão da produção de
livros. Alfabetizados, os jovens passam a necessitar de material
adequado que supra essa nova habilidade adquirida, determinando o
início dos laços entre a literatura e a escola.
O livro é um produto da industrialização e esta sujeito às leis
do mercado. Passa a promover e a estimular a escola, como condição
de viabilizar sua própria circulação e consumo. Nesse sentido, sua
criação, visando a um mercado específico cujas características
precisa respeitar e motivar, adota posturas, por vezes, nitidamente
pedagógicas e endossa valores burgueses a fim de assegurar sua
utilidade. Surge, nesse momento, o grande impasse que acompanhará
todo o percurso de evolução do gênero: arte literária ou produto
pedagógico-comercial?
De um lado, tantas concessões interferem na qualidade artística
dos textos; de outro, denunciam que, sem concessões de qualquer
grau, a literatura não subsiste como ofício, ou seja, sem abrir
espaço para a mediação do leitor no seu processo de elaboração,
a literatura não se socializa. É na tentativa de resolver essa
problemática que a literatura infanto-juvenil e seu estudo vão
ganhando relevância.
Embora
a
literatura
infantil
tenha
surgido
no
século
XVIII,
foi
somente
no
século
XIX
que,
relativizando,
ainda
que
de
maneira
incipiente,
o
flagrante
pacto
com
as
instituições
envolvidas
com
a
educação
da
criança,
ela
define
com
maior
segurança
os
tipos
de
livros
que
mais
agradam
aos
pequenos
leitores,
determinando
suas
principais
linhas
de
ação:
histórias
fantásticas,
de
aventuras
e
que
retratem
o
cotidiano
infantil.
Descoberto
e
valorizado
esse
interesse,
o
gênero
ganha
consistência
e
um
perfil
definido
por
meio
do
trabalho
dos
autores
da
segunda
metade
do
século
XIX,
garantindo
sua
continuidade
e
atração.
(ALBINO, Lia, Lia, 2012 P 03).
Embora os livros para crianças comecem a ser publicados no
Brasil em 1808 com a implantação da Imprensa Régia, a literatura
infantil brasileira nasce apenas no final do século XIX. Mesmo nesse
momento, a circulação de livros infantis no país é precária e
irregular, representada principalmente por edições portuguesas que
só aos poucos passam a coexistir com as tentativas pioneiras e
esporádicas de traduções nacionais. Enquanto sistema (de textos e
autores postos em circulação junto ao público), a literatura
destinada ao jovem público brasileiro se consolida somente nos
arredores da Proclamação da República.
No final do século XIX, vários elementos convergem para
formar a imagem do Brasil como um país em processo de modernização,
entre os quais se destacam a extinção do trabalho escravo, o
crescimento e a diversificação da população urbana e a
incorporação progressiva de levas de imigrantes à paisagem da
cidade. Visto que essas massas urbanas começam a configurar a
existência de um virtual público consumidor de produtos culturais,
o saber obtido por meio da leitura passa a deter grande importância
no emergente modelo social que se impõe, fazendo com que a escola
exerça um papel fundamental para a transformação de uma sociedade
rural em urbana.
Para ALBINO, os livros infantis e escolares são de dois gêneros,
que saem fortalecidos das várias campanhas de alfabetização
deflagradas e lideradas, nessa época, por intelectuais, políticos e
educadores, abrindo espaço, nas letras brasileiras, para um tipo de
produção didática e literária dirigida especificamente ao público
infantil.
Começa
a
despontar
a
preocupação
generalizada
com
a
carência
de
material
de
leitura
adequado
às
crianças
do
país
as
quais
contavam
apenas
com
adaptações
e
traduções
dos
clássicos
infantis
europeus
que,
muitas
vezes,
circulavam
em
edições
portuguesas
cujo
código
lingüístico
se
distanciava
bastante
da
língua
materna
dos
leitores
brasileiros.
Em
função
da
necessidade
do
abrasileiramento
dos
textos,
aumentando
sua
penetração
junto
às
crianças,
o
início
da
literatura
infantil
brasileira
fica
marcado
pelo
transplante
de
temas
e
textos
europeus
adaptados
à
linguagem
brasileira.
(ALBINO, Lia Lia, 2012 P 02).
A escola é um ambiente privilegiado para a difusão desses
textos, na medida em que nela se encontram os leitores-consumidores
visados pelo projeto de alfabetização, a disponibilidade do mercado
para o consumo por ela evidenciada justifica a repetição de
fórmulas e a ênfase na missão formadora e patriótica dessa
literatura para crianças. A literatura lança mão, para a
arregimentação de seu público, do culto cívico e do patriotismo
como pretexto legitimador, conceitos que se manifestam por meio da
exaltação da natureza, da grandeza nacional, dos vultos e episódios
históricos e do culto à língua pátria.
Nesse sentido, se por um lado a preocupação com o
destinatário infantil motivou a adaptação que fez esses textos
afastarem-se dos padrões europeus; por outro, o compromisso escolar
e ideologicamente conservador atribuiu a essa literatura a função
de modelo.
- O PAPEL DO PROFESSOR DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA FORMAÇÃO DE LEITORES EFETIVOS
A mediação
está presente quando o professor faz perguntas, dá devoluções os
alunos sobre suas colocações e produções, problematiza o conteúdo
com o objetivo de colocar o pensamento do aluno em movimento e,
também, quando estimula os alunos a dialogarem entre si sobre suas
atividades. Nadal e Papi (2007, p. 21)
De todos os agentes da escola, o professor é sem dúvida, quem mais tem o poder de transformar, de influenciar as crianças. Ele faz o contato direto e constante com os alunos. A sua presença, a sua interferência tem o potencial de produzir novos e bons leitores, novos pesquisadores, novos amantes dos estudos. Este processo se inicia nos primeiros anos de escola. O professor das séries iniciais precisa ser reconhecido e também se reconhecer como peça de fundamental importância no sistema de formação de amantes do saber.
A literatura no ensino fundamental pode e deve ser aliada do
professor no processo de conduzir a criança de forma segura na
jornada escolar, para isso, é essencial ele, o professor, ler
pesquisar e conhecer as obras e os bons autores de literatura para
crianças, interagir com os outros professores, e sempre buscar
adequar os conteúdos encontrados nas obras literárias a sua
realidade local e a de seus alunos. Com este cabedal de conhecimentos
o docente terá efetivas condições de despertar o interesse dos
alunos pela leitura. Segundo Costa (2010, p.158): “A relação
entre literatura e escola deve ser intrínseca e explorada pelo
professor na sua prática pedagógica. Explorá-la sem limites”.
E para ser bem sucedido nesta tarefa de despertar as consciências
das crianças para leitura, o professor precisa ter desenvolvido sua
capacidade técnica de manipular os recursos que estão ao seu
alcance e ter disponibilizado um ambiente adequado na escola, para
que possa aplicar as dinâmicas, que preparou visando à integração
dos alunos com a leitura.
No uso da literatura para crianças em sala de aula, o professor deve
se apresentar como elemento ativo e agente promotor de mudanças. Em
uma narração de uma história, por exemplo, há momentos mágicos
onde todos podem estar aprendendo, os alunos e o professor. Lições
de bondade, de beleza, de justiça podem ser passadas de forma leve e
divertida através do conto. Estes momentos de prazer certamente vão
permanecer na memória de cada participante.
Segundo Freire (1999, p.80): “Ensinar exige alegria e esperança.
[...] A esperança de que o professor e os alunos juntos podemos
aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente
resistir aos obstáculos à nossa alegria”. A literatura promove
isso, através dos contos é possível viajar, refletir, sonhar,
perceber seus problemas através dos problemas dos personagens, e
descobrir soluções para esses problemas. Se o professor se dispõe
utilizar estes recursos de forma coerente e com bom- senso,
certamente despertará o interesse de seus alunos pela leitura.
1.2. A BIBLIOTECA, UM ESPAÇO DE LEITURA, INTERAÇÃO E DESCOBERTA
As bibliotecas das escolas podem ser um espaço mais atraente para as
crianças e adolescentes. Portanto devem ser mais divulgadas e
incentivadas pelos professores para serem visitadas pelos alunos.
“Eu”, por exemplo, não me lembro ter ido a uma biblioteca na
escola quando era estudante nos primeiros anos escolares, nem também
depois, nunca ouvi de um professor, em mais de 14 anos de escola, um
convite ou incentivo para ir à biblioteca, mas mesmo hoje, noto
ainda certo abandono das bibliotecas das escolas, não no sentido de
cuidado, elas na grande maioria das vezes estão arrumadas, os livros
na estante estão organizados por assunto, em muitos casos tem até
uma bibliotecária, mas falo no sentido de serem muito pouco
visitadas.
A biblioteca, este ambiente especial da escola, merece receber um
olhar diferenciado dos profissionais da educação. Os livros são a
principal fonte, onde os professores e alunos buscam o conhecimento,
e o local na escola reservado para eles ficarem, precisa ser visitado
com mais frequência. Para isso, tornar a biblioteca um local
atraente para os alunos de todas as faixas etárias é o grande
desafio de professores, pedagogos, bibliotecários e diretores das
escolas.
Existem vários projetos bem elaborados visando exatamente isto,
apresentar a biblioteca como um ambiente atraente, onde se pode ler,
aprender de forma lúdica e obter o conhecimento. As implementações
destes projetos, evidentemente, devem começar desde as séries
escolares iniciais, para poder ir formando um hábito nas crianças.
Nesta pesquisa, um destes projetos atraiu minha atenção, porque
exatamente desfaz aquela ideia de biblioteca como um lugar fixo,
austero, de apenas silêncio e introspecção, é o Projeto
Biblioteca Para Primeira Infância, desenvolvido pelo Instituto
Brasil Leitor, consultado via internet em 15/09/2012, que apresenta
uma biblioteca versátil, que pode ser montada numa sala de aula,
numa enfermaria de um hospital para crianças ou num espaço
público, onde estiverem crianças. Os móveis, os livros, os
brinquedos, tudo foi pensado para criar um ambiente de interação,
aprendizado e prazer para as crianças. Este projeto, como tantos
outros bem elaborados, pode servir como exemplo inspirador para todos
os educadores.
- A CRIANÇA E O LIVRO
“O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora.” Bamberger
Segundo Sandroni e Machado (1998, p.12) “a criança percebe desde
muito cedo, que livro é uma coisa boa, que dá prazer”. O contato
da criança com o livro pode acontecer muito antes do que os adultos
imaginam. Muitos pais acreditam que a criança que não sabe ler não
se interessa por livros, portanto, não precisa ter contato com eles.
O que se percebe é bem ao contrário.
As crianças interessam-se pelas cores, formas e figuras que os
livros possuem e que mais tarde, darão significados a elas,
identificando-as e nomeando-as. É importante que o livro seja tocado
pela criança, folheado, de forma que tenha um contato mais íntimo
com o objeto do seu interesse. A partir daí, ela começa a gostar
dos livros, percebe que eles fazem parte de um mundo fascinante, onde
a fantasia apresenta-se por meio de palavras e desenhos. De acordo
com Sandroni e Machado (1998, p.16) “o amor pelos livros não é
coisa que apareça de repente”. É preciso ajudar a criança a
descobrir o que eles podem oferecer. Assim, pais e professores têm
um papel fundamental nesta descoberta: serem estimuladores e
incentivadores da leitura.
1.4. LINGUAGEM E LEITURA
A aprendizagem do ser humano inicia-se a partir do momento em que
nasce. Nos primeiros contactos com o ambiente que o rodeia, com a
mãe, com o meio familiar e, mais tarde, com o ambiente escolar e
social, estabelece-se uma inter-relação que se vai aprofundando e
modificando, de acordo com o próprio desenvolvimento. Nessa inter-
relação actua a criança e o adulto, que “ensina”.
Em todo o processo de desenvolvimento da criança, a linguagem é
muito importante, uma vez que vai ser o suporte de todas as
aprendizagens e aquisições. Daí a criança ser capaz de comunicar,
recorrendo a todo o tipo de linguagem oral, escrita, corporal e
gestual.
A criança adquire a linguagem de forma natural e espontânea,
basta que seja exposta à língua da comunidade a que pertence, isto
é, que ouça falar à sua volta e que falem. A linguagem adquire-se
e desenvolve-se através do uso, do ouvir falar falando. Esta
aquisição processa-se em várias fases e é condicionada por
diversas influências, pelo que nem todas as crianças do mesmo nível
etário apresentam o mesmo grau de desenvolvimento linguístico.
À medida que são vencidas as várias fases, a linguagem vai
progredindo. Mas esta evolução necessita da intervenção do
adulto, quer seja da família ou do professor. As alterações da
linguagem podem surgir em qualquer umas das etapas e podem ser
devidas a deficiências congénitas, mas também a factores de ordem
sócio-cultural e sócio - económico do meio de onde provêm os
alunos.
Algumas crianças apresentam dificuldades no início da vida
escolar que manifestam-se nas matérias fundamentais, a leitura e a
escrita, tendo como consequência dificuldades noutras áreas de
aprendizagem traduzindo-se em fraco rendimento escolar. É ao iniciar
a sua escolaridade (Ensino Básico) que se manifestam essas
dificuldades na aprendizagem, dado que é no 2º e 3º anos do Ensino
Básico que criança deve aprender a ler e a escrever, tarefa escolar
que poderá transformar-se numa verdadeira angústia e numa enorme
dificuldade caso não tenham sido adquiridos certos requisitos.
Tais dificuldades poderão levar a criança a rejeitar as aulas, a
perturbar o ambiente da sala de aula, a recusar realizar as tarefas,
falta de estímulo para estar na sala de aula, podendo mesmo conduzir
ao desenvolvimento de uma personalidade conflituosa.
“Para que os alunos que chegam à escola, com uma variedade de
origem diferente, alcancem o nível de mestria necessário no
Português padrão, não pode esquecer-se que a simples exposição
ao modelo fornecido pelo professor e por outros colegas não é
suficiente, havendo que promover, na sala de aula, estratégias de
ensino diferenciadas, direcionadas para este propósito específico.”
O processo é simples e natural, mas exclui por completo o
imobilismo. Para o professor consiste em ter ao mesmo tempo, e em
interação permanente, dois cuidados: o de conhecer sempre melhor os
“recursos” do aluno e o descobrir, sem cessar novos itinerários
para os seus saberes.
A atividade em conjunto, professor – aluno é uma forma de
conseguir uma aprendizagem significativa para a criança, pois parte
das necessidades do ator principal do processo pedagógico, que é a
criança. Neste processo, a responsabilidade e a autonomia dos alunos
são essenciais dado que eles são membros ativos da sua
aprendizagem.
A individualidade da linguagem enquanto espécie e constrói-nos
como sujeitos na medida em que nos permite conhecer, pensar, agir
argumentar, sentir, abrindo-nos as portas do conhecimento.
CAPITULO II
2.0 A IMPORTÂNCIA DO USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E A LITERATURA
DE CORDEL NA ESCOLA PARA PROMOVER NA CRIANÇA O PRAZER DE LER
Considera-se como marco inicial das histórias em quadrinhos, o
início de nossa civilização, onde esta forma de expressão era
utilizada pelo homem pré-histórico, em suas pinturas feitas nas
paredes, representando imagens com diversos significados. Ao longo da
história surgiram muitos materiais que se utilizavam da imagem para
transmitir informações, essa linguagem criada pelos homens das
cavernas, hoje é chamada de quadrinhos, que acabou se tornando
grande veículo de comunicação popular em todo o mundo.
As histórias em quadrinhos surgem com um objetivo: o de
criticar a sociedade, diante de tanta pobreza. Sendo assim, o
primeiro quadrinho nasce em 1894, com o personagem americano Yellow
Kid, o garoto amarelo, que retratava a história de um menino pobre
da favela, do qual usava um camisolão amarelo, e nele apareciam os
textos escritos. Durante muito tempo, a produção de histórias em
quadrinhos se limitou à publicação de quadrinhos estrangeiros,
principalmente americanos que apresentavam personagens heróicos e
fascinantes.
Aqui, no Brasil, o seu início não foi muito diferente,
utilizavam-se charges com desenhos, dos quais eram impressos e
distribuídos pelas praças, como o intuito de ironizar e resistir
aos desmandos do poder. O Brasil se tornou um dos pioneiros na
criação moderna dos quadrinhos, numa definição bastante simples,
são formados por: imagem e linguagem escrita.
Nossa primeira revista dedicada às crianças chamou-se
Tico-Tico e surgiu em 1905. Essa revista continha poucas páginas
com quadrinhos, o restante eram curiosidades, fábulas e informações
diversas. Com o tempo a revista foi ganhando prestígio, o que
influenciou o surgimento de novas revistas. Nas décadas de 20, 30 e
40, os quadrinhos viraram febre. A partir de 1960, os quadrinhos
nacionais garantiram excelentes artistas e personagens consagrados.
Ziraldo criou o Pererê e o Menino Maluquinho; Maurício de Souza
criou Bidu e, mais tarde, as personagens Mônica, Cebolinha, Cascão
e Chico Bento. Nos dias de hoje, é fato, as histórias em quadrinho
continuam fazendo sucesso entre a garotada. Isso significa que elas
vieram para ficar.
Já a literatura de Cordel no decorrer dos séculos tem se tornado no
Brasil e para o mundo um patrimônio cultural do povo. Pois é uma
arte que valoriza as raízes regionais e popularizou-se conduzindo a
tradição, geralmente em versos apresentados oralmente.
Veio da Europa com os colonizadores no século XVII, e esta arte nada
mais é do que livretos escritos em verso com rimas em papel simples,
que aborda temas reais como: política, corrupção, problemas
sociais, valores, costumes e outros. Era vendido na feira pendurado
em cordel, daí porque tem esta nomenclatura: Literatura de Cordel.
Os brasileiros herdaram e transformaram em linguagem popular e
criaram novas modalidades, regras, técnicas e estilo.
Assim sendo, o presente trabalho tem por finalidade incentivar o uso da literatura de cordel na sala de aula. Será possível esse recurso paradidático na escola? O que estudar com ele? Será viável?
O uso do folheto de cordel na prática pedagógica possibilita a exploração da leitura lúdica, aborda diferentes disciplinas e por ser interdisciplinar, como também ele dá abertura para os professores das demais áreas do ensino regular.
Assim sendo, o presente trabalho tem por finalidade incentivar o uso da literatura de cordel na sala de aula. Será possível esse recurso paradidático na escola? O que estudar com ele? Será viável?
O uso do folheto de cordel na prática pedagógica possibilita a exploração da leitura lúdica, aborda diferentes disciplinas e por ser interdisciplinar, como também ele dá abertura para os professores das demais áreas do ensino regular.
Faz-se necessário que o cordel seja utilizado em sala de aula, se
forma a atender as diferentes modalidades de ensino, buscando a
temática a ser trabalhada. O professor será sempre o mediador entre
o cordel e o aluno. Ele será sempre o incentivador da
cultura.
Enfocaremos neste trabalho a historicidade do cordel, no Brasil e no mundo, seus conceitos, a exploração como recurso didático, a interdisciplinaridade por natureza no cordel e as contribuições da oralidade do cordel para a aprendizagem.
Enfocaremos neste trabalho a historicidade do cordel, no Brasil e no mundo, seus conceitos, a exploração como recurso didático, a interdisciplinaridade por natureza no cordel e as contribuições da oralidade do cordel para a aprendizagem.
2.1. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
As histórias em quadrinhos foram, por muito tempo, consideradas como
coisa para criança. Mas na escola havia uma grande resistência no
seu uso como objeto de leitura para criança, só a bem pouco tempo,
alguns professores mais modernos, de forma ainda muito tímida,
começaram a se utilizar das histórias em quadrinhos como objeto de
leitura na sala de aula. Isso porque houve uma mudança de percepção,
por parte do meio acadêmico, em relação às histórias em
quadrinhos.
De repente, as histórias em quadrinhos, tidas como uma subliteratura
prejudicial ao desenvolvimento intelectual das crianças, passam a
despertar interesse nos meios cultos e serem analisadas com seriedade
pelos estudiosos, como uma nova forma de manifestação artística e
cultural. (ALVES, 1996, p. 2)
Para atrair as crianças para leitura o professor tem a sua frente um
grande desafio, porque há concorrência por todos os lados,
principalmente nos dias atuais, com tantas opções de distração,
como é o caso da televisão, dos jogos eletrônicos, dos celulares
repletos de recursos audiovisuais, dos computadores. A batalha não é
simples para conduzir as crianças, fazê-las sentar e ler um livro
com prazer. As histórias em quadrinhos, neste sentido, pode ser uma
opção muito atraente para as crianças, porque combina vários
fatores como afirma Alves (1996, p. 5) referindo-se aos quadrinhos:
O sucesso das histórias em quadrinhos baseia-se na forma de leitura
que, sem forçar a mente a complicadas formulações, e sem exigir
atualização no campo da teoria literária, ainda diverte. Crianças
(até as não alfabetizadas), adultos, professores, sociólogos,
psicólogos, interessam-se por este meio de expressão, seja como
“inocentes” leitores (principalmente no caso das crianças), ou
interrogando-se sobre a importância das histórias em quadrinhos.
2.1.1. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS, UM ALIADO NO INCENTIVO A LEITURA.
Hoje em dia é frequente observar o desinteresse das crianças
pela leitura, isso talvez ocorra devido às facilidades do mundo
virtual e dos encantos televisivos, assim a leitura uma prática
milenar e fantástica, foi relegada a segundo plano. Baseados nesta
realidade a nossa preocupação esta em desenvolver o interesse a
leitura, através das Histórias em Quadrinhos, muitos professores já
utilizam os quadrinhos como mecanismo eficaz para o ensino e as
necessidades de aprendizagem, segundo Sobanski (2009 p.46 a 51) estes
oferecem subsídios importantes para tal, como:
✓ Incentivam o gosto pela leitura, pois os quadrinhos são
considerados pelos alunos, um tipo de texto divertido e prazeroso.
✓ Influenciam diretamente na memorização, desenvolvendo
conexões ligadas à escrita a leitura e ao pensamento.
✓ A composição em geral dos quadrinhos, cores, imagens,
pontuação, facilitam a interpretação e ao desenvolvimento do
raciocínio lógico.
✓ Contribuem para que a criança adquira o hábito à leitura,
tornando-a mais criativa.
✓ De forma lúdica, motivam e estimulam a criança a
desenvolver suas habilidades.
✓ Os quadrinhos aproximam o leitor ao mundo imaginário.
De acordo com Ferraz e Fusari (1993), as histórias em
quadrinhos, além de ser uma linguagem artística e de comunicação
social, despertam no público infantil e jovem grande interesse
devido as suas diversas possibilidades interativas e imaginativas.
No mundo atual, podemos observar crianças com os mais diversos
temperamentos: carinhosos, bons, outros nem tanto, carentes,
nervozinhos, entre tantas outras características. O professor, ao
entrar em sala de aula, já encontra essa mistura de gêneros, mas
como ensinar o hábito da leitura a alunos com tantas diferenças?
Todo ser humano possui o seu modo de pensar e agir, portanto, cabe ao
professor de maneira criativa, encontrar a melhor solução e
despertar o interesse dos alunos, para o processo de
ensino-aprendizagem, por isso, as Histórias em Quadrinhos são
ótimas alternativas neste processo.
Embora algumas pessoas acreditem que elas desestimulam a
leitura, tornando as crianças “preguiçosas” afetando
diretamente a criatividade, uma vez que estas já trazem cenas
prontas, consequentemente interferindo na imaginação, logo, estudos
do pesquisador Oliveira (2006, p.22), comprovam o oposto, desfazendo
este equívoco.
Quanto aos quadrinhos interferirem na imaginação, os desenhos,
os personagens e o cenário só adquirem movimento, através da
própria imaginação do leitor. O que comprova que as HQs não são
má influencia; pelo contrário, elas estimulam o mundo imaginário
do aluno, desde que o professor tome alguns cuidados. Antes de fazer
uso desses recursos em sala de aula, o educador necessita
primeiramente dominar o assunto, conhecer profundamente suas
possibilidades de ensino e utilizá-las de forma criativa, para que
não haja futuras dificuldades.
Dominando o assunto e usando os quadrinhos de maneira adequada e
correta, este meio de comunicação, adorado pela maioria das
crianças, pode ser utilizado como incentivo a leitura, pois as
histórias são de fácil compreensão, possuem ações rápidas, com
ilustrações que chamam a atenção. Além disso, as crianças
gostam de atividades, que despertem a criatividade, consequentemente
influenciando no hábito e gosto pela leitura.
Adquirir o hábito da leitura é um bem que a pessoa faz a si
próprio, pois ler nos faz viajar sem ao menos sairmos do lugar, nos
permite obter novas culturas, conhecer novos horizontes em relação
ao mundo, faz com que você enriqueça seu vocabulário, proporciona
conhecer pessoas e a nós mesmos, ela nos permite expandir nossos
conhecimentos. Quem lê aprende a escrever e a interpretar melhor,
nos tornamos pessoas muito mais criativas e mais preparadas para
enfrentarmos a realidade do mundo.
2.1.2.TIRINHAS DE MAFALDA
Temos a consagrada produção de Quino, Argentina, publicadas no
Brasil. As tirinhas de Mafalda são uma referência a problemas
atuais e são exploradas na composição de questões de vestibular,
nas universidades brasileiras – as charges também servem
frequentemente a este propósito.
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