sabato 22 settembre 2012

Monografia unip - Capitulo I e II


Aluno: Benedito M. FAGUNDES

SUMÁRIO
    1. INTRODUÇÃO
    2. O PAPEL DO PROFESSOR DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA FORMAÇÃO DE LEITORES EFETIVOS.......................................................................................
    3. A IMPORTÂNCIA DO USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E A LITERATURA DE CORDEL NA ESCOLA PARA PROMOVER NA CRIANÇA O PRAZER DE LER......................
    3.1. S HISTÓRIAS EM QUADRINHOS …..........................................................................
    3.2. A LITERATURA DE CORDEL NA ESCOLA...............................................................
      4. A BIBLIOTECA, UM ESPAÇO DE LEITURA, INTERAÇÃO E DESCOBERTA.....................
      5. CONCLUSÃO...............................................................................................................................
      6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................................
      A INFLUÊNCIA DA LITERATURA PARA CRIANÇAS NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA
      1. INTRODUÇÃO
      CAPITULO I
      2. O PAPEL DO PROFESSOR DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA FORMAÇÃO DE LEITORES EFETIVOS

Entre todos os agentes da escola, o professor é sem dúvida, quem mais tem o poder de transformar, de influenciar as crianças. Ele faz o contato direto e constante com os alunos.  A sua presença, a sua interferência tem o potencial de produzir novos e bons leitores, novos pesquisadores, novos amantes dos estudos. Este processo se inicia nos primeiros anos de escola. O professor das séries iniciais precisa ser reconhecido e também se reconhecer como peça de fundamental importância no sistema de formação de amantes do saber.
A literatura no ensino fundamental pode e deve ser aliada do professor no processo de conduzir a criança de forma segura na jornada escolar, para isso, é essencial ele, o professor, ler pesquisar e conhecer as obras e os bons autores de literatura para crianças, interagir com os outros professores, e sempre buscar adequar os conteúdos encontrados nas obras literárias a sua realidade local e a de seus alunos. Com este cabedal de conhecimentos o docente terá efetivas condições de despertar o interesse dos alunos pela leitura. Segundo Costa (2010, p.158): “A relação entre literatura e escola deve ser intrínseca e explorada pelo professor na sua prática pedagógica. Explorá-la sem limites”.
E para ser bem sucedido nesta tarefa de despertar as consciências das crianças para leitura, o professor precisa ter desenvolvido sua capacidade técnica de manipular os recursos que estão ao seu alcance e ter disponibilizado um ambiente adequado na escola, para que possa aplicar as dinâmicas, que preparou visando à integração dos alunos com a leitura.
No uso da literatura para crianças em sala de aula, o professor deve se apresentar como elemento ativo e agente promotor de mudanças. Em uma narração de uma história, por exemplo, há momentos mágicos onde todos podem estar aprendendo, os alunos e o professor. Lições de bondade, de beleza, de justiça podem ser passadas de forma leve e divertida através do conto. Estes momentos de prazer certamente vão permanecer na memória de cada participante.
Segundo Freire (1999, p.80): “Ensinar exige alegria e esperança. [...] A esperança de que o professor e os alunos juntos podemos aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir aos obstáculos à nossa alegria”. A literatura promove isso, através dos contos é possível viajar, refletir, sonhar, perceber seus problemas através dos problemas dos personagens, e descobrir soluções para esses problemas. Se o professor se dispõe utilizar estes recursos de forma coerente e com bom- senso, certamente despertará o interesse de seus alunos pela leitura.

CAPITULO II

3. A IMPORTÂNCIA DO USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E A LITERATURA DE CORDEL NA ESCOLA PARA PROMOVER NA CRIANÇA O PRAZER DE LER

3.1. S HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

As histórias em quadrinhos foram, por muito tempo, consideradas como coisa para criança. Mas na escola havia uma grande resistência no seu uso como objeto de leitura para criança, só a bem pouco tempo, alguns professores mais modernos, de forma ainda muito tímida, começaram a se utilizar das histórias em quadrinhos como objeto de leitura na sala de aula. Isso porque houve uma mudança de percepção, por parte do meio acadêmico, em relação às histórias em quadrinhos.
De repente, as histórias em quadrinhos, tidas como uma subliteratura prejudicial ao desenvolvimento intelectual das crianças, passam a despertar interesse nos meios cultos e serem analisadas com seriedade pelos estudiosos, como uma nova forma de manifestação artística e cultural. (ALVES, 1996, p. 2)
Para atrair as crianças para leitura o professor tem a sua frente um grande desafio, porque há concorrência por todos os lados, principalmente nos dias atuais, com tantas opções de distração, como é o caso da televisão, dos jogos eletrônicos, dos celulares repletos de recursos audiovisuais, dos computadores. A batalha não é simples para conduzir as crianças, fazê-las sentar e ler um livro com prazer. As histórias em quadrinhos, neste sentido, pode ser uma opção muito atraente para as crianças, porque combina vários fatores como afirma Alves (1996, p. 5) referindo-se aos quadrinhos:
O sucesso das histórias em quadrinhos baseia-se na forma de leitura que, sem forçar a mente a complicadas formulações, e sem exigir atualização no campo da teoria literária, ainda diverte. Crianças (até as não-alfabetizadas), adultos, professores, sociólogos, psicólogos, interessam-se por este meio de expressão, seja como “inocentes” leitores (principalmente no caso das crianças), ou interrogando-se sobre a importância das histórias em quadrinhos.

3.2. A LITERATURA DE CORDEL NA ESCOLA
O caso da literatura de cordel também merece atenção por parte dos professores, esta forma especial de se fazer literatura, pode aproxima o popular, o que é dito nas ruas, do que é aprendido nas escolas de forma acadêmica.
A linguagem da literatura de cordel é para ser falada, é para ser declamada, cantada, é feita para ser transmitida oralmente, embora esteja escrita em livretos em forma de rimas e versos. Em sala de aula o cordel pode ser usado pelo professor para desenvolver nos alunos a capacidade para falar em público, aproximar as crianças dos livros e da leitura. Em nossa pesquisa encontramos no “you tube” um evento promovido pela biblioteca Monteiro Lobato e exibido pela TVE Bahia, em 11 de outubro de 2010, que ilustra bem isso, no lançamento do livro Pai Francisco Entrou na Roda de autoria do educador e cordelista Antonio Barreto e ilustrado por Antonio Cedraz. Neste vídeo assisti uma criança declamando o livreto de cordel de forma bem natural e prazerosa.
A luta é grande para fazer das crianças amantes da leitura, mas a tarefa não é impossível, se percebe que existem alternativas, educadores atentos e dedicados, com amor e sabedoria, vão encontrar formas de vencer esta batalha. As histórias em quadrinhos, a literatura de cordel, a literatura infantil em geral são recursos importantíssimos, que se bem usados pelo professor, poderão angariar muitas crianças para o mundo da leitura.

    1. A IMPORTÂNCIA DE OUVIR HISTÓRIAS
Ouvir histórias é um acontecimento muito prazeroso. Pode desperta o interesse das pessoas em todas as idades, mais principalmente as crianças. Se os adultos adoram ouvir uma boa história, um “bom causo”, como dizem os mineiros, a criança é capaz de se interessar e gostar ainda mais. Já que sua capacidade de imaginar é maisaguçada.
A narrativa faz parte da vida da criança desde quando nasce. Através da voz amada dos pais contando histórias e das canções de ninar. Das cantigas de roda, das narrativas curtas sobre crianças, animais ou natureza, etc. As crianças pequenas já demonstram seu interesse pelas histórias, batendo palmas, sorrindo, imitando algum personagem. A literatura é fundamental para a formação da criança. Que os professores conte muitas histórias desde a mais tenra idade.

4.
  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................
    COSTA, Camila Almeida Pinheiro da. Caderno de estudos: Literatura Infantil. Indaial: ASSELVI. 2010.
    COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil – Teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna (2000);
    FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 12. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
    GARCIA, Edson Gabriel. A Leitura na escola de 1º grau. Por uma outra leitura da leitura. 2ª Ed. São Paulo; Editora Loyola,(1992);
    SILVEIRA, R. Cultura, mídia e educação: Educação e Realidade, Rio Grande do Sul (1997);
    SAWULSKI, V. Fruição e / ou aprendizagem através da Literatura Infantil na escola. (2003);
    ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1993.

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